Se você acompanha novidades tecnológicas, já deve ter visto alguns aparelhos como os smartwatches, aqueles relógios digitais que se conectam com o celular e mostram notificações, sincronizam o aplicativo de música e até ajudam no monitoramento dos exercícios físicos. Eles são o exemplo mais comum dos wearables.
Wear em inglês significa vestir e, assim, wearable pode ser traduzido como vestível; ou seja algo que pode ser vestido, um aparelho tecnológico que pode fazer parte dos acessórios que vestimos no dia a dia. Além de relógios, os wearables podem ser pulseiras, cordões, óculos ou mesmo outros itens. Agregando tecnologia de ponta e praticidade estes aparelhos tão compactos e cheios de funcionalidades estão ganhando cada vez mais espaço entre os consumidores.
Uma das conveniências trazidas pelos wearables é o pagamento digital. Esta função habilitada em alguns modelos de aparelhos permite que o usuário realize pagamentos por aproximação direto nas máquinas de pagamento, sem precisar ter um cartão em mãos e podendo até escolher entre diferentes cartões na numa carteira digital. O sucesso dos wearables tem sido motivado pela facilidade e pela rapidez para realizar uma transação, reduzindo o tempo de espera na fila e proporcionando uma melhor experiência de compra.
Já é visível o aumento na aceitação de uma tecnologia tão nova, e a comodidade e a inovação destes pequenos aparelhos contribuem muito para a sua popularização nos próximos anos. Contudo, é preciso também que a indústria e o comércio estejam preparados. Uma das medidas necessárias é adotar uma infraestrutura de POS capaz de processar pagamentos com NFC (Near-field Communication) que permite a troca de informação sem fio, por aproximação, de forma segura entre dispositivos. Para o mercado brasileiro a boa notícia é que cerca de 80% da maquininhas de pagamento já contam com essa tecnologia.