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Você sabe como começou o Autoatendimento?

Ir ao mercado, andar pelos corredores, comparar preços e colocar no carrinho exatamente os produtos que escolheu pessoalmente parece uma atividade corriqueira nos dias de hoje. Você sabia que essa dinâmica de compras só foi criada em 1916? A intenção de melhorar a experiência de comprar para o cliente e otimizar a operação da loja levou um empresário americano a revolucionar o jeito como as pessoas faziam compras até então, e criou o autoatendimento. Confira a história do Piggly Wiggly e como ele foi o plano de fundo de uma das maiores mudanças no varejo.



O começo do Autoatendimento


O conceito de autoatendimento não é novo no mercado. A história conta que em 1916, Clarence Saunders – um empresário norte-americano pioneiro no desenvolvimento do comércio a varejo – inovou o modo de fazer compras com um supermercado onde os consumidores tinham uma cesta e podiam pegar os produtos que quisessem direto da prateleira. Hoje em dia, esse modelo parece muito óbvio e natural para nós, mas na época essa foi uma inovação muito importante para o mercado de varejo. Em pouco tempo, essa nova experiência de compra da Piggly Wiggly de Saunders se tornou o modelo de funcionamento de outras lojas. O autoatendimento não parou por aí, e bancos, postos de gasolina, hotéis e até órgãos públicos são adeptos da eficiência e da conveniência da modalidade.


Antes da inauguração do Piggly Wiggly, os clientes não tinham acesso direto aos produtos. Era preciso ir até o balcão e ser atendido por um funcionário da loja. Apesar de não parecer nada absurdo, essa modalidade tinha algumas desvantagens. Por exemplo, o preço dos produtos nem sempre era claro e era comum ser cobrado a mais; as filas esperando atendimento eram longas, porque só era possível atender poucas pessoas por vez. Incomodado com a dinâmica do atendimento, Saunders imaginou que deveria haver um jeito que tornasse o processo mais rápido e mais fácil tanto para os clientes quando para o estabelecimento. Se os consumidores se “auto atendessem” e apenas precisassem de um funcionário para pagar e embalar suas compras, o processo poderia ser mais eficiente. E assim ele criou a ideia do autoatendimento nos mercados.



A loja, que ficava em Memphis, Tennesee, tinha em estoque mais de mil produtos, o que era em média quatro vezes mais que os mercados comuns. Agora os clientes podiam andar pelos corredores da loja, olhar os produtos e escolher o que quisessem sem precisar de um atendente.


Não era mais preciso pesar quantidades, pois os produtos já estavam pré-embalados. Geladeiras

foram dispostas para produtos como leite e manteiga. Os preços estavam acima de cada produto, sem brechas para confusão, e os consumidores podiam até comparar preços de marcas diferentes. Era uma experiência de compra totalmente nova e revolucionária. Além das cestas de compras, o Piggly wiggly inovou também com roletas, recibos impressos e, depois, carrinhos de compra.


A rede Piggly Wiggly


A rede de supermercado chegou a ter mais de 1.200 lojas ao redor dos Estados Unidos até 1932, quando Clarence Saunders foi forçado a deixar a empresa em uma batalha contra investidores da Wall Street. Hoje, ainda funcionam aproximadamente 600 lojas Piggly Wiggly no sul e centro-oeste dos Estados Unidos sob o modelo de franquias.


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